Maria Angelica teve a sua prisão temporária proferida no fim de janeiro deste ano, mas ainda não foi encontrada. A afirmação é do delegado Gilberto de Aquino, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Passado o prazo da prisão temporário, o delegado disse que irá concluir o inquérito e pedir a prisão preventiva de Maria Angélica que ficou presa 10 meses na Penitenciária Feminina de Guariba (SP) pelo crime de furto e foi solta em maio de 2019 para cumprir o restante da pena de 2 anos e 4 meses em regime aberto.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, no dia 15 de janeiro de 2020, um homem de 29 anos teria sido assaltado e ferido durante um enconro marcado com a "Princesinha do Crime".
Maria Angélica foi reconhecida pela vítima após consulta ao álbum de criminosos da Polícia Civil. A acusada teria agido com o apoio de dois comparsas. O trio teria fugido com o carro, R$ 170 e o celular da vítima, que se feriu ao reagir depois de ser ameaçada de morte. Ninguém foi preso.
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O novo visual da "Princesinha" em 2021 — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Após o caso repercutir na imprensa, uma outra vítima da "Princesinha" teria comparecido à DIG e contou que no dia 4 mesmo mês sofreu algo semelhante. Ele também reconheceu Maria Angélica por fotos.
O homem de 39 anos relatou aos policiais que conheceu a suspeita no Tinder e que marcou um encontro. A noite terminou com ele ferido por um golpe de faca no braço direito. O assalto aconteceu na esquina da Rua Dona Alexandrina com a Rua Adolfo Catani. A suspeita fugiu com R$ 100, documentos e cartão bancário. Segundo o delegado da DIG, nessa ação, ela agiu sozinha.
O apelido "Princesinha do Crime" foi dado pelos policiais que prenderam Maria Angélica em 2017 por furtos a residências. O nível de escolaridade e o poder aquisitivo deMaria Angélica surpreenderam os agentes. . Ela também ficou conhecida por ostentar uma vida de luxo nas redes sociais.
De acordo a polícia, Maria Angélica teria envolvimento em 15 crimes nos quais ela escolhia as casas que seriam assaltadas, alugava os carros que seriam usados no crime e chamava outras pessoas para fazer o furto dos produtos que depois vendia na internet.
Em janeiro de 2018 ela foi condenada por um desses crimes a 9 meses de prisão em regime semiaberto, mas voltou ao regime fechado por por mau comportamento na penitenciária feminina de Guariba.